O papel de Antonio Fernando, em o drama socialista é, de remoto, o menos agradável. Mais do que um papel pode-se dizer que foi um “papel de jornal”, como bem o definiu o jornalista Maria Llapart quando questionado sobre o especial, na conferência de imprensa após a Junta de porta-vozes. “Não foi agradável em termos pessoais, entretanto eu neste instante sabia que iam me esmagar, era muito consciente do risco a que me expunha ao assumir o encargo de Gestora. Sei que é uma decisão dificultoso de assimilar pra diversas pessoas que me foi insultado. Não vou relatar que não me têm afetado os insultos.
No início, sim, eu tinha o que dizer de mim, no entanto no momento em que tomei a decisão, o único que me importava é defender o que aprovou o Comitê Federal com a superior dignidade possível, deixar bem do meu partido”. O porta-voz socialista fala então, com uma certa impressão de ter transferido a sua consciência, após aparecer publicamente no Congresso acompanhado de teu arrependimento.
Fernando pôs término ontem a esse silêncio, que ele fez a autocrítica e reconheceu que errou durante meses”, ao discernir o que era a gestão de um repercussão eleitoral complexo, com um cenário político, ideológico e ético mesmo”. “Levava tempo pensando no que tinha que dar uma definição sobre o que tinha acontecido e por que havia passado. Senti a inevitabilidade de clarificar publicamente por que aceitei continuar como porta-voz pra defender a abstenção, apesar de que não poderia tê-lo feito. A reflexão levou-me a discernir que me excedí pela hora de esclarecer o não apelavam pra ideologia e a ética.
- Valtteri Bottas – oitenta e cinco pontos
- Granada: 19 pontos (-1 jogo)
- 2000-2006 : Vicente Fox Quesada
- 9 Quarto mandato como Primeiro-Ministro (2015-)
- 1945 Especialidades Vocacionais ampliadas e/ou revistas
- 2001 Luzes iconoclastas. Barcelona, Ariel
- Voleibol
Eu quis assumir a responsabilidade, a minha própria, desse erro, ninguém me foi pedido que o faça, nem ninguém sabia o que eu ia fazer. Nem a Gestora, nem ninguém”, garante Fernando, em discussão com este jornal. O porta-voz tinha que procurar uma definição pro público em geral, entretanto também pra si mesmo.
E essa foi achado na sua pertença à tribo socialista, no que se vem chamando a cultura do partido. “Me contratou a UGT em noventa e um como advogado e tenho bem presente o que dizia Nicolau Redondo quando deixou a Secretaria-Geral: ‘as pessoas passam, as instituições sobrevivem'”.
Hernando só é uma mota de pó na história do PSOE. A cultura de jogo consiste em familiarizar o que resolve a maioria. Pode ser que possa ser uma maneira gregária ou antiga, porém isso é o que tem mantido vivo o partido desde a tua fundação”.
a Sua reflexão pessoal acaba pela palavra “sacrifício”. “É, quem sabe, o último serviço que tenho feito pro meu jogo. Sei que ao ficar nessas circunstâncias, e após tudo que ocorreu, eu sou inútil para muitas coisas. Sou consciente de que minha experiência pra seguir na primeira linha da política é muito limitada, neste significado, considero que o que tenho feito é um sacrifício. Pensar que eu fico só por ser porta-voz de alguns meses mais é não apreender nada”.