Nacho Cano zombou de toda uma geração neste lendário tema. “Maquiagem” não soa como uma canção que se necessita imaginar, senão todo o inverso. A linha de piano, a base de baixo e bateria dão-nos tudo pra fechar os olhos e simplesmente começar a dançar, girando de um lado pro outro, repetindo as frases absurdas que canta Ana Torroja. Não há nada profundo “Não me veja, deixe-o agora, que não me pus a maquiagem”. É a banalidade da beldade em seu máximo esplendor.
Quase podemos pensar várias mulheres na altura podia ser considerado cantá-la no tempo em que se maquiam, repetindo as frases, orgulhosas de fazer isto. Todavia, é exatamente essa superficialidade que queria provocá-Nacho Cano, no momento em que escreveu a canção. Lançado em 5 de abril de 1982, como cota de seu álbum de estréia Mecano, e antes de se tornar o single prontamente era uma das músicas mais pedidas na rádio. O hook de piano era mais do que bastante pra excitar um estádio, e que bem como foi uma das músicas mais tocadas do agrupamento.
Cativante e com uma letra fácil, de igual maneira, era uma revolução sonora. A letra não vem de um ambiente banal, todavia de uma análise clara. Cano estava desenvolvendo a sua visão do que era o começo dos anos 80. O excedente de roupa de marca, penteados exagerados, os rostos cheios de maquiagem. Efetivamente, um dos quebra no meio da canção, quando muda de ritmo evoca um caos diferente, somente para retornar para o mesmo. A provocação é descomplicado e claro, no entanto, infelizmente, o sentido perdeu-se no que se tornou um hit.
Se transformou em um hino à vaidade que perseguirían dos anos 80. Quem sabe assim sendo a banda foi se modificando a música ao vivo. Cada vez mais sons mais pesados e se ia o sentido dance do track, até que ele tornou-se irreconhecível. Sendo o teu primeiro hit, o que alteram constantemente ao vivo.
contudo, não se conhece de fato qual foi a decisão por trás da alteração criativo. De qualquer forma, o track continua a ser um dos mais divertidos no catálogo de Mecano e reprisar essa fórmula de sátira em tópicos mais complexos, como “Não há marcha em Nova York” e “Ai que Pesado”. O grupo é um dos mais emblemáticos de Portugal, graças à criatividade de Nacho Cano e sua visão pra transformar o pop em qualquer coisa mais difícil.
O cão entende. Desta maneira, logo imediatamente é muita sorte de ter amos, ou forjárselos à vontade. Às vezes, uma mão ociosa, à força de costume, acaricia o lombo. Há qualquer coisa ainda mais expressivo quanto à ilusão do miserável cão, e que ele se sente guardião do hotel e grunhe pros outros cães e os persegue pra que ninguém perturbe a seus senhores, nem mancille a tua posse. Sendo assim de costas para seus iguais, sentado em frente a sua quimera humana, levanta a cabeça, entra em êxtase de adoração -e abana o rabo. Passa Salambó Salambona em frente à tua mesa, como procurando alguém e senta-se na única mesa acessível folheando uma revista distraidamente.
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O poeta segue como acariciando-a com o ver. De repente vai apesar de que apressada. O poeta segue. O poeta continua escrevendo. Trabalho pouco e de má vontade, nem ao menos quero, nem posso digitar, meu desprezo é universal. Tenho amplo indispensabilidade de repouso na solidão, contudo ninguém parece entendê-la. Passo dias amargos em que a não promoção submeter o desleixo de mão em mão com a preguiça do espírito. Total incompreensão do meu povo.
dói tanto que vivam reclamándome por almejar a autonomia para encarar sozinho o meu desgosto sem incomodar ninguém. E raciocinar que só queria um pouco de autonomia financeira que me permita ler e escrever em paz, nem sequer que eu pedisse em tal grau! Põe-Se a publicar no tempo em que pede um drink e ganha outro charuto.
o que Encurta o tempo, seu horizonte. No mínimo, esta foi a minha história. Me disponho a enviar por rodovia aérea, este soneto que escrevi só para você. Ou seja, para essa parte de ti que só a mim pertence. Fico esperando sua resposta brevemente.